Após a edição histórica de 40 anos, com recorde de público participante, o Festival de Dança de Joinville mira em novidades para a edição de 2024. Para fazer um balanço deste ano, a reportagem do A Notícia conversou com Ely Diniz, presidente do instituto.
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Ely conta que, após o encerramento do evento deste ano, no último sábado (28), a equipe ouviu jurados, participantes, coreógrafos e diretores que avaliaram a 40ª edição positivamente. O presidente comenta que, visando melhorar cada vez mais, alguns pontos foram anotados pela organização e, no início de agosto, a ideia é que sejam feitas reuniões para que essas questões sejam aprimoradas.
Com participação de mais de treze mil pessoas, neste 2023 o festival trouxe algumas novidades, como o Dance Parade, por exemplo, que o presidente do instituto define como um sucesso e destaca que a ação deve ser mantida.
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— Queremos aproveitar a experiência do nosso consultor artístico, que é o Marcelo Misailidis, que foi durante dois carnavais o carnavalesco da Beija-Flor, inclusive um deles ele ganhou, e atualmente está na Imperatriz Leopoldinense. Então conhece tudo de Carnaval e queremos que ele nos ajude. Ele já sabe disso e já estamos conversando — afirma Ely.
Conclusão do Museu da Dança e mudança na administração
No ano que vem, a edição será realizada de 15 a 27 de julho, começando em uma segunda-feira e terminando em um sábado. Dentre as possibilidades estudadas, a principal expectativa é de que a reforma do Museu de Dança de Joinville seja concluída e o espaço entregue à comunidade.
Atualmente, o Centreventos Cau Hansen, onde acontece o Festival de Dança, é administrado pela prefeitura, mas há o plano do governo municipal de conceder o espaço para a iniciativa privada. Segundo Diniz, o Instituto Festival de Dança, até o momento, é a única organização social que se apresentou no processo de licitação.
O edital deve ser lançado nas próximas semanas e existe a possibilidade de, na edição de 2024, o local já esteja sob nova direção.
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— O Centreventos Cau Hansen foi construído pelo prefeito da época Luiz Henrique da Silveira, em 1998, para ser o local do Festival de Dança de Joinville. Feito isso, então, nós, se pudermos contribuir, faremos isso, porque é também interesse nosso. Mas tudo vai depender de uma avaliação muito criteriosa do edital que será lançado — define.
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