As obras de duplicação das rodovias Hans Dieter Schmidt e Edgar Meister, conhecidas como Eixo Industrial, foram autorizadas em 5 de novembro. Após dois meses e meio, as obras ainda são "tímidas" no local, com ações de limpeza e drenagem em um trecho de um quilômetro porque ainda há pendências ambientais.
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A duplicação será realizada em um trecho de 5,7 quilômetros de rodovia, com investimento de R$ 41 milhões, incluindo a supervisão. No entanto, o Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra-SC) ainda busca resolver problemas relacionados às licenças ambientais, o que impede as obras de avançarem mais.
Em agosto do ano passado já houve um impasse entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Joinville sobre a competência no licenciamento da obra. Houve a definição de que a tarefa é do Estado, em acordo com o município, mas as licenças ainda estão em análise pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA). Além do licenciamento, é preciso a licença de autorização de corte de vegetação.
Segundo o Deinfra, a obra está em andamento nos locais onde não há necessidade de supressão de vegetação. De forma paralela, estão sendo desenvolvidos os estudos complementares para subsidiar a emissão da autorização do corte de vegetação.
O IMA informou que aguarda a Secretaria de Infraestrutura do Estado (SIE) atender às solicitações da equipe técnica.
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A duplicação do Eixo Industrial é uma reivindicação antiga da cidade, principalmente do setor empresarial, já que as rodovias são vias de passagem de matéria-prima e produtos do Distrito Industrial de Joinville. A licitação da obra foi lançada em 2017, mas concluiu apenas no final do ano passado ainda na administração anterior.
No governo Carlos Moisés, a obra foi lançada dentro do programa Novos Rumos, com anúncio em visita do governador à cidade em junho. A ampliação do Eixo Industrial vai fazer com o que a ligação do Aeroporto de Joinville à BR-101 esteja totalmente duplicada – o trecho da Santos Dumont de acesso ao terminal já foi duplicado.