Depois de dois anos e meio fechado, o Mineirão foi inaugurado nesta sexta-feira, pelo menos no aspecto político. Autoridades se reuniram no estádio para cumprir protocolo, não economizaram discursos e exibiram a placa que marcou a abertura do estádio em Belo Horizonte. Para a reforma, foram necessários R$ 665,8 milhões.
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Antes mesmo de Atlético-MG e Cruzeiro, o estádio já serviu para um clássico. De um lado esteve a presidenta Dilma Rousseff e o ministro do Esporte Aldo Rebelo. Do outro, o time da casa, o governador Antonio Anastasia e o senador Aécio Neves, que é do PSDB, oposição ao governo do PT.
– O Mineirão, como o nome diz, é um filho de todos nós, 20 milhões de mineiros. É um filho da família de Minas que colocamos a serviço do esporte em Minas, no Brasil e no mundo. Faço homenagem especial a quem iniciou essa obra, a quem iniciou essa nova Minas, faço saudação ao senador Aécio Neves, a quem destaco a coragem de ter iniciado essa obra – afirmou o governador.
Depois de ter ouvido de Anastasia diversos elogios a Aécio, que foi aplaudido por quem estava nas arquibancadas, Dilma assumiu a palavra e também tentou ganhar a galera cantando “Ô, o Mineirão voltou”.
– Ao ver o Mineirão da minha juventude transformado neste belo e moderno estádio, eu vejo, também aqui, reafirmada a extraordinária capacidade de realização dos mineiros e dos brasileiros – disse a presidenta, que cresceu na capital mineira.
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O estádio será usado na Copa das Confederações-2013, recebendo três jogos, sendo uma semifinal. A inauguração com futebol será no dia 3 de fevereiro, com o clássico entre Cruzeiro e Atlético-MG.