Embora tenha disparado no início da sessão e chegado a valer R$ 4,2479 nesta quinta-feira, o dólar terminou a sessão em forte queda de 3,73%, cotado em R$ 3,9914. Na quarta-feira, a moeda norte-americana fechou em R$ 4,14 mesmo com anúncio do Banco Central (BC) de nova intervenção no mercado de câmbio.
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A queda do dólar frente ao real se deu após as declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que permitiram a leitura de que poderá haver leilões de dólares no mercado à vista. Questionado sobre o possível uso das reservas internacionais no câmbio, Tombini disse que “todos os instrumentos à disposição do Banco Central estão no raio de ação caso seja necessário à frente”. O anúncio deu um sinal ao mercado de que o BC poderá agir para evitar maior desvalorização do real e provocou a redução das apostas contra a moeda.
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Na quarta-feira, o BC ofereceu novos contratos de dólares com compromisso de recompra futura (swaps cambiais), o que não era feito desde abril. O BC vinha fazendo apenas operação de renovação desses swaps cambiais, que servem para o mercado se proteger de variações do dólar.
O presidente do BC também não descartou mudanças nos depósitos compulsórios, recursos que os bancos são obrigados a deixar depositados no BC. Ele disse que está monitorando as condições de liquidez (recursos disponíveis) na economia. Ao reduzir compulsórios, o BC libera mais recursos para circulação no mercado. Seria uma tentativa de estimular a economia, a exemplo do que a China fez há poucas semanas.
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) terminou o dia em queda de 0,11%, cotada em 45.291,97 pontos.
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* Zero Hora com agências