Após votarem a favor da greve, a partir de 11 de julho, professores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) aguardam uma proposta do governo federal.

Continua depois da publicidade

A expectativa do presidente da Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina (Apufsc), Carlos Mussi, é que ela venha em até 20 dias, antes do começo do segundo semestre em 6 de agosto.

De acordo com ele, a escolha do início da greve, coincidindo com o final do primeiro semestre, foi pensada para não prejudicar os alunos e nem atividades, como trabalhos de conclusão de curso. O presidente esperava ter uma posição do governo federal antes mesmo da assembleia que aprovou o indicativo de greve.

Já a votação, que decidiu pela paralisação, foi feita na última quinta-feira. Dos 695 docentes que participaram, 382 votaram a favor da greve e 302 contra. Houve ainda cinco votos em branco e seis, nulos. Puderam participar os 2,4 mil profissionais filiados a Apufsc.

Continua depois da publicidade

A greve de docentes das instituições federais de ensino superior começou em 17 de maio. A adesão está em 50 universidades e cinco institutos federais, de acordo com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes).

Os professores pedem principalmente equiparação da carreira com a dos trabalhadores de Ciência e Tecnologia do governo federal e o reenquadramento dos aposentados na carreira.

O Ministério da Educação (MEC) informou, na última semana, que já tem uma proposta para apresentar aos grevistas, baseada na carreira dos servidores do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação. O modelo prioriza a dedicação exclusiva e a titulação do profissional. Mas, de acordo com o MEC, a negociação é de responsabilidade do Ministério do Planejamento.

Continua depois da publicidade