Às vésperas da abertura da Copa do Mundo, o presidente da entidade máxima do futebol, Gianni Infantino, falou em entrevista coletiva, e rebateu as críticas sobre as divergências de opinião na realização do mundial no Catar, que parecem incomodar o dirigente.

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Em uma das falas de Infantino, o presidente tentou defender as condições impostas pelo país do Oriente Médio nos últimos dias, como sobre a venda de bebida alcóolica. Ele ainda afirmou que a escolha do local sede foi bem-sucedida.

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— Se a gente for analisar todos os países que têm leis discriminatórias ou problemas trabalhistas, vamos jogar futebol só eu e você (respondeu ao repórter).

— É como essas pesquisas que mostram alguns candidatos na frente, e depois eles não ganham. Pega bem para alguns dizer que não vão assistir, porque o Catar isso, porque a Fifa aquilo… mas a gente sabe que essas pessoas vão assistir, talvez escondidos. Nas pesquisas que fazem, as pessoas respondem os pesquisadores e dizem que não vão assistir, que vão boicotar. Aí, quando chegam em casa, sei que assistem aos jogos escondidos. Nada é maior do que a Copa do Mundo — disse.

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Além disso, Infantino disse não haver problema com medidas que o país possa tomar durante a Copa e que aceitará todos os torcedores. Antes, já havia começado a coletiva com discurso sobre a aceitação no mundial.

— Recebemos garantias de que todos serão bem-vindos e acredito que todos serão bem-vindos nesta Copa do Mundo… Me sinto catari. Hoje me sinto africano. Hoje me sinto gay — completou.

A Copa do Mundo do Catar começa neste domingo, com o jogo de aberta entre Catar x Equador, às 13h (de Brasília), no estádio Al Bayt

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