O Banco do Brasil não é mais patrocinador do vôlei brasileiro. Em nota divulgada na tarde desta quinta-feira, a empresa anunciou oficialmente a decisão de suspender os pagamentos, efeito imediato do relatório da Controladoria Geral da União (CGU) que confirmou as denúncias contra a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). O relatório ratificou e ampliou o número de irregularidades da entidade e colocou o peso sobre os ombros do ex-presidente da CBV, Ary Graça, e seus braços direitos Marcos Pina e Fábio Azevedo.

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De acordo com a CGU, existem casos de favorecimentos e licitações viciadas. Na nota divulgada, o Banco do Brasil diz não compactuar com qualquer prática ilegal ou que seja prejudicial ao esporte. Por isso, condiciona a volta do patrocínio ao cumprimento das recomendações da CGU.

LEIA A NOTA COMPLETA:

O Banco do Brasil informa que suspendeu os pagamentos à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) referentes aos contratos de patrocínio e condiciona a retomada dos pagamentos – e a continuidade do patrocínio – à adoção imediata pela CBV de todas as medidas corretivas apontadas pela Controladoria Geral da União (CGU), além de outras identificadas pelo Banco como necessárias.

Parte das medidas apontadas pela CGU foram previamente identificadas pelo BB e constam de aditivo contratual que foi negociado com a CBV, porém sem resposta final por parte da Confederação.

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O Banco do Brasil reitera que não irá compactuar com qualquer prática ilegal, ou que seja prejudicial ao esporte e à comunidade do vôlei, e entende ser necessário que a CBV adote novas práticas de gestão que tragam mais disciplina e transparência à aplicação dos recursos.