A prefeitura de Gramado, na região serrana do Rio Grande do Sul, decretou estado de calamidade pública nesta sexta-feira (24) em resposta aos estragos causados no município pelas fortes chuvas desta última semana. Duas mulheres morreram soterradas no último sábado (18) e um condomínio desabou nesta quinta (23), após o solo em diversos pontos da cidade passar a apresentar rachaduras.
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Seis dias antes, Gramado já havia declarado situação de emergência, o que permite dispensa de licitações em compras de resposta ao desastre, mobilização de servidores e busca por recursos de outros entes.
O estado de calamidade é parecido, mas em um nível mais agravado: ele reconhece agora que os prejuízos das chuvas já comprometem a capacidade de ação do poder local de maneira substancial, e não apenas parcial, cenário que configura a situação de emergência.
O prefeito de Gramado, Nestor Tissot (PP), anunciou, ao assinar o novo decreto, que 546 pessoas estão fora de casa na cidade, em especial no bairro Três Pinheiros. Em um condomínio localizado na encosta do Vale do Quilombo, todos os moradores de 19 apartamentos precisaram ser evacuados no domingo (19), quando a construção já apresentava rachaduras. Ela desabou quatro dias depois.
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