A produção industrial avançou no mês de março em 13 dos 27 ramos investigados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O destaque ficou com o setor de veículos automotores, que cresceu 5,1% naquele mês em relação a fevereiro. Dessa forma, o setor eliminou parte da queda de 8,1% verificada em fevereiro ante janeiro.

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Também apresentaram resultado positivo os setores de refino de petróleo e produção de álcool (3,3%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (11,9%), bebidas (4,6%), fumo (33,4%), mobiliário (11,0%) e borracha e plástico (2,7%).

Em contrapartida, apresentaram resultados negativos os setores de alimentos (-2,7%), com a segunda queda consecutiva, outros equipamentos de transporte (-5,0%), produtos de metal (-4,4%), diversos (-7,3%) e outros produtos químicos (-1,0%). Bens de capital A produção industrial de bens de capital subiu 0,7% na passagem de fevereiro para março. Em comparação a março do ano passado, houve alta de 4,3%.

A categoria de bens de consumo avançou 1,4% ante o mês anterior e caiu 7,2% sobre março de 2012. Entre os bens de consumo, os duráveis avançaram 4,7% de fevereiro para março e caíram 4,0% em relação a março de 2012. Já os semiduráveis e não duráveis recuaram 0,5% na passagem de fevereiro para março e caíram 8,2% ante março do ano passado.

“Vale citar que março de 2013 (20 dias) teve dois dias úteis a menos do que igual mês do ano anterior”, segundo o IBGE. Os principais impactos negativos na formação da média geral partiram das indústrias de alimentos (-7,9%), farmacêutica (-17,3%), extrativa (-7,1%) e de metalurgia básica (-7,3%). Em contrapartida, entre as seis atividades que ampliaram a produção, o destaque foi a de refino de petróleo e produção de álcool (10,1%).

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