Depois de cinco quedas seguidas e de cair para abaixo de R$ 2,90 durante o pregão, o dólar virou e fechou em alta nesta terça-feira. A moeda americana subiu 0,7% ante o real, para R$ 2,9422. Na bolsa, o dia também foi de alta. Com bom desempenho das ações da Petrobras e de bancos, o Ibovespa teve elevação de 0,5%, aos 55.812 pontos.
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O dia foi marcado por certa volatilidade no mercado financeiro. Tanto o câmbio quanto a bolsa variaram entre o verde e o vermelho durante a sessão. Entre os motivos, está a expectativa pelas reuniões do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) e da diretoria do Federal Reserve, que começaram nesta terça e terminam na quarta-feira. Dos encontros, irão sair as decisões sobre as taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos.
Por aqui, a tendência, de acordo com o mercado financeiro, é de que o Banco Central eleve a Selic em 0,5 ponto percentual, para 13,25% ao ano. Amargo por encarecer o crédito e frear o consumo, o remédio do juro tem sido utilizado pelo BC para tentar trazer a inflação de volta para a banda da meta – de 4,5%, com dois pontos percentuais para cima e para baixo. Atualmente, a alta dos preços medida pelo IBGE, usada como referência para o programa de metas, está acumulada em 8,13%.
G20 está preocupado com volatilidade das taxas de câmbio
Nos EUA, a questão não é se o Fed irá anunciar a primeira alta dos juros básicos do país desde 2008 após a reunião – o próprio órgão já indicou que a elevação não virá agora. O que o mercado espera são indicativos de quando a alteração da política monetária irá ocorrer. O Fed já informou em reunião anterior que irá observar de perto o comportamento da inflação no país – que atualmente está perto de zero – para tomar a decisão.
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ZH Explica: por que a alta dos juros nos EUA faz o dólar subir
Pelo lado da bolsa de valores, o que mais tem influenciado o sobre e desce do Ibovespa nos últimos dias é o noticiário corporativo.
Depois de disparar nos pregões anteriores puxadas pela alta do preço do minério de ferro, as ações da Vale lideraram as perdas do dia. A queda reflete, principalmente, um movimento de correção e realização de lucro por parte dos investidores, já que a cotação da matéria-prima continua subindo.
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Por outro lado, os papéis da Petrobras fecharam com pequenas altas, repercutindo a revisão para “estável” da perspectiva da nota da estatal pela agência Moody’s. A atualização veio após a publicação, na semana passada, do balanço auditado de 2014 da companhia que, apesar trazer resultados negativos, ajudou a acalmar os investidores ávidos em saber o impacto dos desvios apurados pela Operação Lava-Jato nos cofres da empresa