A briga entre os jogadores da Krona e da CSM/Pré-Fabricar/FME na primeira partida da final do Estadual de Futsal acendeu o sinal de alerta para as duas equipes, que estão preocupadas com a segurança no segundo jogo da decisão.

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Para o duelo de amanhã, em Jaraguá do Sul, a diretoria do time da casa já pediu reforço no policiamento e irá aumentar o número de seguranças no local.

– Teremos 30 policiais e dez seguranças. Se for necessário, podemos até pedir mais -, garante Osny Matheussi, diretor-financeiro da equipe de Jaraguá do Sul.

Normalmente, dez oficiais são deslocados para cuidar da segurança durante as partidas do time.

A Krona também se previne para evitar outros problemas. O Tricolor alterou a sua programação e viajará para a cidade vizinha apenas no dia do jogo. A previsão inicial era de chegar em Jaraguá do Sul um dia antes.

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James Veiga, supervisor da equipe, não descarta a possibilidade de levar alguns seguranças junto com a delegação joinvilense.

– Lamentamos porque já tínhamos conseguido apagar aquela imagem de briga no clássico entre Joinville e Jaraguá do Sul. A rivalidade tinha ficado apenas dentro de quadra -, comenta o dirigente.

A confusão entre os dois times começou quando faltavam cinco minutos para o fim do primeiro jogo, em Joinville. O pivô Willian deu uma cabeçada no fixo Neto, que partiu para cima da equipe adversária.

Os atletas das duas equipes se envolveram na confusão e a partida ficou paralisada por cerca de 20 minutos. Lê e Willian foram expulsos por Jaraguá do Sul. Neto, Ricardinho e Café também receberam o cartão vermelho.

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TJD aguarda relatório da arbitragem

A briga de segunda-feira pode render prejuízos para a Krona. Como atletas que não estavam relacionados para o jogo participaram da confusão, o Tribunal de Justiça Desportiva de SC pode puni-los.

Tudo dependerá do relatório entregue pelos árbitros do jogo. Até ontem, o documento ainda não havia chegado ao TJD.

De acordo com o procurador-geral da justiça desportiva do futsal, Luciano Hostins, existe a possibilidade de haver uma suspensão preventiva para os atletas que forem citados no relatório dos árbitros. Como a final é amanhã, a suspensão pode impedir que os jogadores atuem até serem julgados.