Cinco dias depois do bloqueio de pista no trevo do Rio Tavares em Florianópolis, para última fase da obra do elevado, e do desvio do tráfego por dentro do Campeche, a Associação de Moradores do bairro relata aumento do trânsito, sobretudo de veículos pesados, no local. Com isso, os moradores pediram que o Ministério Público de Santa Catarina e o Ministério Público Federal (MPF) interfiram para que a prefeitura encontre uma solução para o problema.

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Desde segunda-feira (12), quem vem do Sul da Ilha via SC-405 não pode mais entrar à direita na SC-406 em direção à Lagoa da Conceição. Já quem vem da SC-406, no sentido Lagoa -Rio Tavares, não pode mais entrar à esquerda, na SC-405 em direção ao Campeche. Em função disso, o trânsito passou a ser desviado por dentro do Campeche.

Caçambas e caminhões usados para o transporte de pedras para obras como do aeroporto, além do fluxo crescente de veículos, passaram a circular pelo bairro e são motivo de preocupação para quem mora no local, conforme o presidente da Amocam (Associação de Moradores do Campeche), Alencar Vigano.

“Assim que soubemos dos detalhes das alterações do trânsito pedimos que o Ministério Público do estado e o Ministério Público Federal interfiram, para que a prefeitura apresente um estudo de impacto de vizinhança e o que deveria ser feito para atenuar esse impacto. Nossa preocupação é com a segurança das pessoas. Com um monte de carros e caminhões passando por ali, nossa preocupação é com as crianças das escolas. Algumas vão ter aulas até 14 de dezembro e não tem sinalização nenhuma no bairro”, ponderou Vigano.

Conforme o presidente da Amocam, os moradores questionam até a possibilidade de uma via ao lado do elevado. “De forma que a rota por dentro do Campeche seja apenas uma rota auxiliar, porque teremos além dos moradores, os visitantes e mais todo tráfego que vai vir da Lagoa para o Leste da Ilha e mais os que vão visitar o Leste”, afirmou.

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O Ministério Público de Santa Catarina informou que recebeu o pedido da Amocam e que está analisando o documento. Já a prefeitura declarou que trabalha há semanas na divulgação das alterações do trânsito para orientação dos moradores. A CBN Diário não conseguiu contato com o Ministério Público Federal (MPF).