Após assalto no Sul de SC, perseguição envolve mais de 30 policiais e termina com assaltante morto

O assalto que ocorreu na sede esportiva de Içara, no Sul do Estado, terminou em perseguição e morte na noite de quarta-feira. Depois do crime, que tirou a vida de Francisco Bitencourt de Araújo, os ladrões fugiram em uma moto e foram seguidos pela Polícia Militar, em uma operação que envolveu mais de 30 policiais. Após troca de tiros, um dos assaltantes, Eduardo Freitas Marques, de 32 anos, morreu. O outro, de 26 anos, foi alvejado no braço e encaminhado ao hospital, onde permanece escoltado.

Cerca de 20 pessoas que estavam na sede esportiva de Içara, no Sul do Estado, foram abordadas por dois homens enquanto assistiam ao jogo do Criciúma. Eles usavam capacetes, roupas escuras e estavam armados. Ao anunciar o assalto, eles roubaram o caixa e as pessoas que ali estavam. Os assaltantes fugiram em uma moto com placas de Forquilhinha. A Polícia Militar foi acionada depois do latrocínio e encontrou os assaltantes.

Depois do latrocínio na sede esportiva, os assaltantes seguiram para dois outros locais, no Bairro Vila São José e na SC-445, na Vila Nova, onde agrediram vítimas, uma delas com coronhada na cabeça. As Polícias Militares de Içara e de Criciúma foram mobilizadas, em uma perseguição que envolveu mais de 30 policiais.

No trevo de acesso da BR-101 ao Bairro Sangão, em Criciúma, os criminosos de moto trocaram tiros com militares da Guarnição Especial de Içara, do Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT) e mais outra guarnição de Criciúma. O major Maike Valdas aponta que os assaltantes se desequilibraram do veículo, caíram e continuaram fugindo a pé e trocando tiros com os policiais.

A troca de tiros resultou na morte de Eduardo Freitas Marques, de 32 anos. Morador do Bairro São Sebastião, em Criciúma, ele tinha passagens na polícia por furto.

O outro assaltante, no momento hospitalizado, tinha recebido na sexta-feira o beneficio de saída temporária do Presídio Santa Augusta, por sete dias. Ele pode ser condenado a mais de 40 anos de prisão.

– Eles continuaram a sequência de assaltos sem saber que alguém tinha morrido. O que está ferido no hospital provavelmente será autuado por latrocínio, mais dois roubos, porte ilegal de arma e desobediência – declara o major Valdas.

Foram recuperados R$ 10 mil em dinheiro, levados dos três estabelecimentos assaltados, além de um cheque no valor de R$ 600. Dois revólveres calibre 38 também foram apreendidos.