Após o presidente Donald Trump comunicar que vai proibir o ingresso de transgêneros nas Forças Armadas dos Estados Unidos, o Canadá respondeu ao anúncio convidando as pessoas “de todas as orientações sexuais e identidades de gênero” a se juntarem aos militares do país.
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Em mensagem pelo Twitter, as Forças Canadenses ainda incluíram um link que leva para um site com oportunidades de trabalho no Exército do Canadá. Segundo o site G1, a imagem utilizada no tuíte faz referência a um desfile da Banda da Marinha Real Canadense durante as comemorações do Dia do Orgulho Gay, em Toronto.
We welcome Cdns of all sexual orientations and gender identities. Join us! #DiversityIsOurStrength#ForcesJobshttps://t.co/572KahN2Zhpic.twitter.com/9In7HR4Utj
¿ Canadian Forces (@CanadianForces) 26 de julho de 2017
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Cerca de 200 militares canadenses são transgêneros, de acordo com o G1. Entre 2008 e 2015, as Forças Armadas do país pagaram 19 operações para mudança de sexo. O custo dos processos somou 309 mil dólares canadenses (US$ 250 mil).
Na quarta-feira (26), Trump usou uma série de tuítes para anunciar a decisão:
“Nossos militares precisam estar focados na vitória e não podem arcar com os tremendos custos médicos e a perturbação que os transgêneros representarão para as Forças Armadas”, disse.
After consultation with my Generals and military experts, please be advised that the United States Government will not accept or allow……
¿ Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 26 de julho de 2017
….Transgender individuals to serve in any capacity in the U.S. Military. Our military must be focused on decisive and overwhelming…..
¿ Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 26 de julho de 2017Continua depois da publicidade
….victory and cannot be burdened with the tremendous medical costs and disruption that transgender in the military would entail. Thank you
¿ Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 26 de julho de 2017
A medida de Trump revoga a abertura aos transgêneros promovida durante o governo Barack Obama. Antes da presidência democrata, os transexuais (cerca de 13 mil pessoas atualmente nas Forças Armadas, 1% do total de militares) eram classificados como “desviados sexuais” e deviam ser expulsos. No mandato democrata, os transgêneros também passar a receber tratamento médico completo nas unidades militares.