Após o presidente Donald Trump comunicar que vai proibir o ingresso de transgêneros nas Forças Armadas dos Estados Unidos, o Canadá respondeu ao anúncio convidando as pessoas “de todas as orientações sexuais e identidades de gênero” a se juntarem aos militares do país.

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Em mensagem pelo Twitter, as Forças Canadenses ainda incluíram um link que leva para um site com oportunidades de trabalho no Exército do Canadá. Segundo o site G1, a imagem utilizada no tuíte faz referência a um desfile da Banda da Marinha Real Canadense durante as comemorações do Dia do Orgulho Gay, em Toronto.

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Cerca de 200 militares canadenses são transgêneros, de acordo com o G1. Entre 2008 e 2015, as Forças Armadas do país pagaram 19 operações para mudança de sexo. O custo dos processos somou 309 mil dólares canadenses (US$ 250 mil).

Na quarta-feira (26), Trump usou uma série de tuítes para anunciar a decisão:

“Nossos militares precisam estar focados na vitória e não podem arcar com os tremendos custos médicos e a perturbação que os transgêneros representarão para as Forças Armadas”, disse.

A medida de Trump revoga a abertura aos transgêneros promovida durante o governo Barack Obama. Antes da presidência democrata, os transexuais (cerca de 13 mil pessoas atualmente nas Forças Armadas, 1% do total de militares) eram classificados como “desviados sexuais” e deviam ser expulsos. No mandato democrata, os transgêneros também passar a receber tratamento médico completo nas unidades militares.

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