Passada a crise, os brasileiros voltaram a viajar como nunca para o Exterior. Em janeiro, os gastos em viagens internacionais atingiram US$ 1,21 bilhão, alta de 72,4% em relação a igual período do ano passado.

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Os números dão às viagens um papel cada vez mais importante na composição das contas externas. Sozinhas, essas despesas equivaleram a 31,6% de todo o déficit de transações correntes do balanço de pagamentos do mês, que registra todas as negociações do Brasil com o Exterior. Nos anos 1980, o percentual girava em torno de 3%.

Desde fevereiro de 2009, a despesa do brasileiro no Exterior sobe gradativamente. Do pouco mais de US$ 1,2 bilhão gastos em janeiro, 68% foram despesas no cartão de crédito para pagamento de passagens, hotéis, aluguel de carros, lojas e restaurantes. As compras relacionadas diretamente ao turismo – como os pacotes de viagem – e pagas em dinheiro responderam por 28% do total.

As viagens de negócios foram responsáveis por apenas 2,3% dos gastos. Educação e esportes ficaram com 0,2% do volume e motivos de saúde, com apenas 0,1%.

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