Celso Rodrigues tem vocação para ser o salvador da Chapecoense. No início do campeonato, quando a equipe amargava a lanterna do Brasileirão, com dois pontos em seis jogos, ele assumiu o time quando uma dúzia de treinadores recusaram apostar num time que tinha tudo para cair.
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Com a demissão de Dal Pozzo e seu auxiliar Lucianinho, o auxiliar do auxiliar acabou sendo o técnico, de forma interina. Pois o interino em apenas três jogos tirou o time da zona de rebaixamento.
Depois de 14 rodadas e uma queda de produção, foi substituído após a derrota por 3 a 0 para o Coritiba. Vieram Jorginho e o auxiliar Anderson Lima.
Celso Rodrigues voltou para a antiga função. Ficou no clube e viu Jorginho transformar um time marcador num time que atacava e que aplicou goleadas de 3 a 0 sobre o Atlético-PR e 5 a 0 sobre o Internacional.
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Mas a Chapecoense não conseguiu manter o desempenho e ainda perdeu força na marcação, que culminaram em três derrotas seguidas, de 3 a 0 para o Flamengo, 1 a 0 para o Figueirense e 1 a 0 para o Vitória.
O time caiu novamente para a zona de rebaixamento. Faltando quatro rodadas, Celso Rodrigues novamente foi chamado.
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E na sua reestreia já tirou o time da Z-4 num jogo contra um advesário que brigava por Libertadores. De quebra conquistou a primeira vitória da Chapecoense no Maracanã, onde o clube já havia jogado e perdido outros três jogos.
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Na entrevista coletiva após o jogo, ele explicou como recuperou um time que não vencia há seis jogos. Primeiro, ele resgatou a identidade do clube.
– Não podíamos abrir mão da marcação, essa é a essência da Chapecoense – afirmou.
Ele disse que orientou a equipe a primeiro marcar e depois procurar sair rápido para o ataque.
O segundo passo, segundo Rodrigues, foi resgatar a confiança dos jogadores.
– Muitos atletas estavam com a auto-estima baixa, tivemos uma conversa em que valorizamos a qualidade do grupo – disse o treinador.
Depois o trabalho foi de novamente unir o vestiário e mostrar que a Chapecoense só iria conseguir o resultado se tivesse a humildade de reconhecer que o adversário era forte e que o time catarinense só conseguiria o resultado com muita dedicação e superação.
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– Os guris entenderam muito bem, todos estava torcendo um pelo outro – declarou.
Contra o Botafogo, domingo, 19h30min, na Arena Condá, Rodrigues disse que é preciso manter o mesmo foco.
E chamou a torcida para apoiar pois os cariocas são adversário direto na briga contra o rebaixamento. Uma vitória pode representar a permanência na Série A.
– É o jogo das nossas vidas – disse.