Apesar de pouco expressivas, as seleções de Nova Zelândia e Eslováquia fazem um confronto histórico a partir das 8h30min (horário de Brasília) desta terça em Rustemburgo, no primeiro dos três jogos do dia pela rodada de abertura do Grupo F da Copa do Mundo da África do Sul. A equipe da Oceania volta a disputar Mundiais, enquanto os europeus participam pela primeira vez da maior festa do futebol.
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A única Copa que contou com a Nova Zelândia foi a da Espanha, em 1982. A participação não foi das melhores. Nos três jogos em que disputou, levou 5 a 2 da Escócia, 3 a 0 da ex-União Soviética e 4 a 0 da Seleção Brasileira, sendo eliminada na primeira fase.
O astro da equipe Nova Zelândia é o atacante Rory Fallon, que atua no Plymouth Argyle, time da terceira divisão da Inglaterra. Ele disputo sete partidas pelos All Whites – como é conhecida a seleção neo-zelandesa, ao contrário dos All Blacks, do rugby -, e anotou três gols.
Um deles foi o que garantiu o time na Copa do Mundo. Outro destaque da equipe é o goleiro Mark Paston. Ele também foi herói da classificação ao defender um pênalti na repescagem contra o Bahrein.
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Já a Eslováquia pode não ter disputado uma Copa, mas já fez parte da extinta Tchecoslováquia, time que já teve tradição no cenário mundial. Chegou até à final da Copa de 1962, a segunda conquistada pela Seleção Brasileira. O time de Pelé venceu a decisão por 3 a 1. Cinco jogadores da equipe europeia eram nascidos em território atualmente eslovaco.
Atualmente, a esperança eslovaca de gols é o meia Marek Hamsik, que atua no Napoli, e costuma ocupar a faixa esquerda do campo. Já jogou 27 vezes por sua seleção, e tem sete gols marcados.
A equipe conta ainda com um candidato a revelação: Vladimír Weiss, de 20 anos, atacante do Manchester City emprestado ao Bolton. Curiosamente, é filho de Vladimír Weiss, o técnico da Eslováquia, e neto do ex-jogador que também levava o mesmo nome.