Com 10 meses de atraso, a construção de três banheiros públicos em Itajaí tem nova data para terminar. Depois de rescindir o contrato com a empresa que executava as obras justamente pelo não cumprimento dos prazos, a prefeitura assumiu os trabalhos e promete entregar todas as estruturas prontas no dia 19 de setembro.
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O rompimento do contrato ocorreu há cerca de 15 dias, depois que a Construtora Policons Ltda. pediu (e recebeu) dois aditivos de prazo e mesmo assim não conseguiu concluir as construções. Desde então a Secretaria de Obras trabalha na finalização dos banheiros da Praça Genésio Miranda Lins, no bairro Fazenda, e dos Molhes da Praia da Atalaia. A estrutura na Rua Hercílio Luz, no Centro, já está funcionando.
Conforme informações da prefeitura, a Policons será multada em 10% do custo total da obra, o que dá em torno de R$ 48 mil. Além disso, a última parcela do pagamento, cerca de R$ 75 mil, não será mais depositada e a empresa também terá que pagar outra multa, referente a 10% deste valor. Há ainda a sanção administrativa que proíbe a construtora de participar de licitações em Itajaí pelos próximos dois anos.
A Policons foi procurada pela reportagem do Sol Diário, mas até o fechamento desta edição ninguém foi contatado pelos telefones informados como sendo da empresa.
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Prazos e reclamações
Os três sanitários públicos começaram a ser construídos em agosto de 2013, sob responsabilidade da Policons e com investimento municipal de pouco mais de R$ 472 mil. A previsão inicial era que a conclusão das obras ocorressem em novembro do mesmo ano, mas a data de inauguração foi adiada outras duas vezes, para janeiro e junho de 2014. Nenhuma delas se cumpriu e a prefeitura rompeu o contrato no final de agosto.
O sanitário da Rua Hercílio Luz, único pronto até agora, foi construído ao lado da Casa da Cultura Dide Brandão. Na Praça Genésio Miranda Lins a obra tem 111,65m² e além dos sanitários vai abrigar um posto da Guarda Municipal no piso superior, com sala, banheiro privativo e um depósito. Nos Molhes a estrutura é semelhante à da praça, sendo que no piso superior irá funcionar a Rádio Costeira.
Além dos atrasos, os sanitários também enfrentaram outra polêmica – principalmente o da Praça Genésio Miranda Lins. Comerciantes da região apontaram prejuízo ao movimento nos estabelecimentos e reclamaram da falta de consulta popular antes da instalação.
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