“A saúde no Brasil tem muitas deficiências. Apesar disso, sequer cogitamos interromper tratamento quimioterápico de um cidadão por falta de medicamentos. Também ninguém mais tem preocupação com contaminação causada por transfusões de sangue. Em Santa Catarina a prestação dos serviços nas áreas do câncer e do sangue alcançaram a excelência. Há 20 anos não era assim. Os médicos viviam na expectativa de ficar, a qualquer momento, sem as drogas para tratamento do câncer. Faltava material, os equipamentos estavam desgastados e as estruturas, deterioradas. A gestão ineficiente dos recursos gerava insegurança e desperdício. Não havia capacitação profissional, nem cursos de atualização.
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Diante desse quadro de dificuldades e inspirado por idealistas como o doutor Alfredo Daura Jorge, um grupo de voluntários criou a Fahece, instituição privada, sem fins lucrativos, com a finalidade de administrar os recursos destinados ao Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon) e ao Hemocentro de Santa Catarina (Hemosc) e agilizar a prestação dos serviços de saúde nessas áreas.
Em 1994, quando criada, a Fahece ocupava uma sala no Hemosc e tinha um funcionário. Hoje são mais de 1,5 mil colaboradores em todas as regiões. A prestação dos serviços cresceu muito em quantidade e qualidade, o que evidencia o êxito da parceria público-privada com transparência, eficiência e legalidade. Festejamos 20 anos com os olhos no futuro. Entre os desafios, a conclusão das obras de ampliação do Complexo do Cepon, a reforma e implantação do Centro de Atendimento à Criança e ao Jovem Adulto, a ampliação dos locais de coleta de sangue e o aumento do número de doadores de repetição. Essas metas garantem mais saúde à sociedade. É isso que nos move.“