Força-motriz da economia de Itajaí, a movimentação portuária tem suas cores e sons para quem assiste, de longe, o entra e sai dos navios no canal de acesso. Pelo Itajaí-Açu passam gigantes, carregados e repletos de histórias. E está no som de seus apitos o que os torna onipresentes na vida da cidade. Há quem nem os perceba mais. Mas há também quem ainda se emocione ao ouvi-los, fortes e intensos, ecoando ao longo do rio.

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Costumam surpreender a quem vem de longe – e, invariavelmente, aterem os olhos para o canal de acesso. Apitos têm sua razão de ser, e a constância com que soam varia entre os portos. Por isso é que a forma como os navios apitam aqui é própria de Itajaí, e só nossa.

Podem ser o sinal de adeus, no caso dos transatlânticos, ou medida de segurança – como fazem os navios mercantes cada vez que se aproximam do ferry boat, que separa Itajaí de Navegantes. Daniel Poffo, gerente da Praticagem em Itajaí, explica que a quantidade e a intensidade dos sons leva em conta um código internacional de sinais. Serve para avisar aos navegantes que se aproxima um navio imenso e com mobilidade restrita. Quando há nevoeiro e falta visibilidade, torna-se ainda mais contente.

Em um complexo portuário que registra média de 200 entradas e saídas de navios ao mês, os navios e seus apitos são parte de Itajaí. Sinal de uma economia crescente e fortalecida, tal qual os gigantes que cruzam seu rio.

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