Um curso promovido pela Unidade de Desenvolvimento Rural (UDR) de Joinville capacitou 15 apicultores para o manejo correto de colmeias e enxames de abelhas, chamando a atenção para os protocolos de segurança que devem ser adotados daqui para frente no município. O curso foi feito na semana passada e uma cerimônia deve ser realizada nos próximos dias para formar a primeira turma da capacitação, que deve ser anual.
Continua depois da publicidade
Atualmente esse trabalho relacionado aos enxames de abelhas em terrenos públicos e privados da cidade acontece de maneira informal e é feito por apicultores voluntários da Associação de Apicultores de Joinville (Apiville). Muitas vezes, apesar dos custos, eles fazem o trabalho de graça ou recebem ajuda financeira colaborativa de quem realiza o chamado. Hoje devido ao voluntariado, eles estão buscando maior respaldo jurídico para dar sequência ao serviço e é isto que a capacitação irá promover.
Ocorrências com abelhas crescem 80% em Joinville
De acordo com Beto Amaral, gerente da UDR, além deste curso uma série de reuniões está acontecendo nesse ano com o objetivo integrar a atuação de órgãos municipais e instituições para adequar o atendimento das ocorrências com abelhas.
Por este modelo, o Corpo de Bombeiros vai continuar recebendo as ligações como ocorre hoje (através do número 193), mas terá uma lista com os apicultores capacitados para o serviço por áreas. Assim, a ocorrência terá atendimento mais ágil e o tempo de deslocamento e custos também tende a ser menor. Além disso, há padronização das formas de segurança e haverá apoio (quando necessário) de entidades como a Defesa Civil, Secretaria do Meio Ambiente, Celesc e Guarda Municipal.
A Unidade de Desenvolvimento Rural estuda ainda apresentar para o Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (CONDEMA) uma proposta de parceria entre o Município e a Apiville, onde existe a possibilidade de recursos do Fundo Municipal do Meio Ambiente serem destinados para fazer o pagamento das retiradas dos enxames de abelhas quando ocorridos em áreas públicas.
Continua depois da publicidade
— Essa medida é pensada para valorizar o trabalho dos apicultores que não têm a obrigação, mas fazem este serviço pela comunidade e isso demanda custo e mão de obra — justifica Amaral.