Para o apicultor Adilson Kopsch, o extermínio de uma colmeia com cerca de 40 mil abelhas, na segunda-feira passada na rua do Príncipe, é motivo para protesto. Segunda-feira, Adilson instalou cartazes no Centro de Joinville que lembravam do sétimo dia da ação dos Bombeiros Voluntários – segundo ele, uma decisão equivocada.
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– Os bombeiros deveriam ter acionado a Associação dos Apicultores de Joinville (Apiville), que teria retirado as abelhas sem risco -, diz ele, citando o fato de os insetos serem protegidos por legislação.
A fala dele é endossada pelo presidente da Apiville, Nirio Antônio Andriolli.
– Costumamos prestar apoio aos bombeiros, mas desta vez não fomos chamados.
A associação encaminhou projetos à Fundação de Meio Ambiente de Joinville com pedido de recursos para assumir a tarefa.
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Comandante dos bombeiros, Heitor Ribeiro Filho afirma que a decisão por destruir a colmeia com lança-chamas partiu do fato de ela estar em área de grande circulação de pessoas. O aviso partiu de comerciantes.
– A corporação não se sente confortável com esse tipo de ação, mas são daqueles trabalhos em que a população precisa de uma resposta rápida.