Um rastro de sangue se espalha por três andares do edifício Dias Velho, no Centro de Florianópolis. Partindo do sexto andar para baixo, o sangue no chão é do segurança e do enfermeiro da clínica Aura Enfermagem, que foram ao local na manhã desta sexta para levar um paciente com um longo histórico de doença psiquiátrica internado e foram atacados com golpes de facão. Apesar do tumulto, as lojas permanecem abertas.

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Mauri de Oliveira Almeida, 48 anos, teve ferimentos leves, foi atendido no Hospital Celso Ramos, liberado e por volta das 12h30min foi à Delegacia de Polícia do Centro prestar depoimento e fazer um boletim de ocorrência.

O segundo ferido seria Manuel Florêncio Júnior, de 30 anos. O braço dele teria sido quase decepado do punho para baixo pelos golpes de facão. Ele ainda se encontra no Hospital Celso Ramos, no centro cirúrgico. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado de Santa Catarina, ele está lúcido.

O rapaz que desferiu os golpes de facão está foragido. Os seguranças do edifício estão assistindo novamente as imagens das câmeras de segurança para tentar descobrir pistas do paradeiro do rapaz.

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Violência

Segundo as informações dos Bombeiros, o homem que atacou os funcionários da clínica seria um paciente esquizofrênico. Outra possibilidade é que ele seja dependente químico. Ele teria usado um facão e golpeado nos braços os dois homens que realizaram a primeira abordagem ao paciente.

A mãe do rapaz teria acompanhado os funcionários da clínica até o apartamento do rapaz, que teria atacado logo depois de abrir a porta, sem que houvesse tempo para que eles tentassem conversar ou tivessem tempo de se proteger.

Um dos mais antigos do Centro

Todos os dias circulam no Dias Velho cerca de 3 mil pessoas. Nesta sexta-feira, o movimento foi ainda maior por conta da confusão no sexto andar.

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Localizado na rua Felipe Schmidt, uma das mais conhecidas e mais movimentadas da Capital, o edifício Dias Velho é um dos prédios mais antigos da cidade. Foi inaugurado em 1973 e tem vista para a Baía Norte.

Assim como muitos outros prédio do Centro, o Dias Velho tem alguns problemas com pequenas casas de prostituição. Em reportagem publicada no Diário Catarinense publicada no dia 17 de outubro de 2010, moradores do edifício relataram a atmosfera do local.