Foi possível ver tudo na tarde de portões abertos do Estádio Olímpico. Menos Douglas Costa vestindo o colete azul dos titulares. Foi o que bastou para que se criasse mistério em torno da presença do garoto, recém chegado da Seleção Brasileira Sub-20, no clássico de domingo.
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Paulo Autuori alterou a programação. Em vez de um coletivo, em que precisaria escalar titulares contra reservas e, dessa forma, entregar a escalação com quatro dias de antecedência, promoveu um torneio com três equipes. Cada uma com nove jogadores. A dos coletes azuis tinha Victor, Mário Fernandes, Léo, Réver, Lúcio, Tulio, Fábio Rochemback, Souza e Perea. Todos com presença assegurada no Gre-Nal.
Ao escalar Douglas Costa em outro time, o técnico confundiu. Ele pode ser meia, no esquema 4-5-1, ou atacante, ao lado de Perea, no 4-4-2. A primeira opção é a mais viável.
Só não há duvida de que jogará. O próprio Autuori admite que, com Douglas, o time ganha velocidade, indispensável para quem joga fora de casa e precisa explorar os contra-ataques.
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Outro forte argumento para que Douglas seja escalado é o desempenho. Livre da inibição, apareceu para o jogo, fez viradas rápidas e chutou a gol.
– Voltei um pouco mais amadurecido da seleção. Vou agarrar todas as chances – promete.
A indefinição de Autuori confunde os jogadores. Adilson, que também não vestiu o colete dos titulares, não tem certeza de sua volta ao time, após ter cumprido suspensão na vitória sobre o Coritiba. Lembra que vinha como titular até o jogo contra o Atlético-PR, em Curitiba, quando perdeu a posição para Tulio.
– Ele nem falou comigo. Há outras opções, como Renato e Herrera. Ele pode surpreender – afirma o volante.
Confira a história dos Gre-Nais:
