A reunião da comissão parlamentar de Inquérito (CPI) dos respiradores está suspensa nesta terça-feira (26) para sanitização dos prédios da Alesc depois que um servidor foi diagnosticado com Covid-19. A presidência da Casa informou, via assessoria, que a agenda desta semana foi transferida para a próxima nos mesmos horários. A expectativa dos deputados é concluir os trabalhos até meados de julho.
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A CPI investiga supostas irregularidades na compra pelo governo de Santa Catarina de 200 respiradores com pagamento antecipado de R$ 33 milhões. As suspeitas levaram à exoneração de dois secretários de estado e um pedido de impeachment do governador Carlos Moisés.
Para esta terça, estavam previstas as oitivas dos ex-secretários, de Saúde, Helton Zeferino e da Casa Civil, Douglas Borba, além da ex-superintendente de gestão administrativa da secretaria de estado da saúde, Márcia Regina Geremias Pauli.
O calendário da comissão será retomado em 1º de junho e apesar da suspensão de duas reuniões desta semana, não deve haver prejuízo no andamento da investigação, conforme o presidente da CPI, deputado Sargento Lima (PSL).
– Acredito que só em questão de uma semana nossos trabalhos concorrerão a prejuízo, porém, acredito firmemente que o prazo será respeitado – explicou.
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Os depoimentos destas três testemunhas concedidos durante uma investigação do Ministério Público de Santa Catarina estão sendo analisados pela comissão. Após as oitivas da próxima semana, pode ser feita uma acareação entre os dois ex-secretários e a ex-servidora, já que há divergências nas colocações, conforme o relator da CPI, deputado Ivan Naatz (PL).
– A acareação depende de uma série de fatores, que se estiverem presentes nos depoimentos que ainda vamos colher, certamente, é possível. Ela já foi aprovada pelos deputados a pedido do deputado João Amin – afirmou.
Depois da oitiva dos dois ex-secretários e da servidora da secretaria de saúde, nas próximas reuniões da CPI devem depor o secretário da SES, André Motta Ribeiro; e o CEO da Exxomed Equipamentos, Onofre Joaquim Rodrigues Neto.