Apesar da redução na Selic, taxa média do crédito pessoal sobe para 5,90% ao mês

Após duas quedas mensais consecutivas, a taxa média de juros cobrada no empréstimo pessoal por sete grandes bancos subiu 0,05 ponto porcentual em novembro ante outubro, chegando a 5,90% ao mês. Já a taxa média do cheque especial se manteve em 9,55% ao mês.

Os dados são da Fundação Procon-SP, que afirma que as instituições financeiras seguem cautelosas apesar da política de redução de juros conduzida pelo Banco Central (BC) desde agosto.

O Banco do Brasil foi a única instituição que reduziu os juros para empréstimo pessoal, ao passar sua taxa de 5,35% para 5,31% ao mês. A única alta entre os sete bancos pesquisados em novembro foi registrada no Itaú. O banco elevou a taxa para empréstimo pessoal de 6,45% para 6,80% ao mês. O juro para aquela linha de empréstimo do Itaú segue como o maior e o do Banco do Brasil, o menor.

Em relação ao cheque especial, a maior taxa verificada pelo Procon-SP foi a do banco Safra, que a manteve em 12,30% ao mês. A menor foi a da Caixa, que elevou seus juros de 8,20% para 8,25% ao mês. Banco do Brasil e Itaú reduziram os juros cobrados no cheque especial, de 8,45% para 8,41% e de 9,03% para 8,99% ao mês, respectivamente. A pesquisa foi realizada no dia 3 com as instituições Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, HSBC, Itaú, Safra e Santander.