Oito meses após a conclusão da Arena Castelão, iniciou, sábado, a comercialização dos camarotes do estádio. De acordo com o diretor-presidente da administradora, Silvio Andrade, esse período inicial de vendas tem sido de apresentação dos serviços oferecidos e visitas aos clientes interessados no espaço. Até agora, nenhuma unidade foi vendida. Quem quiser arrendar os camarotes terá de desembolsar de R$ 72 mil a R$ 236 mil (pacote anual) ou de R$ 3,3 mil a R$ 4,6 mil anuais (por evento).

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Apesar da baixa média de público registrada em jogos de clubes locais na arena, o Grupo Galvão, responsável pela administração do estádio cearense até 2018, acredita em uma boa venda das salas. A aposta é que a possibilidade de uso em horário comercial, como escritório avançado das empresas proprietárias, alavanque as vendas.

Após Ceará e Ferroviário firmarem contrato de exclusividade para jogar no novo estádio, o retorno financeiro tem sido abaixo do esperado – apenas o Ceará, que está na Série B do Brasileirão, está disputando jogos oficiais. A média de público em jogos do alvinegro não tem ultrapassado 7 mil pagantes. Ao todo, o Ceará mandou nove jogos da Segundona deste ano, sendo que destes, apenas o duelo contra o Palmeiras no último sábado registrou maior presença de público: 48.960 pagantes.

Para Silvio Andrade, essa baixa média diz respeito a vários fatores que vão além dos valores dos ingressos.

– Mesmo com a reforma, ampliação e modernização da Arena Castelão, os clubes procuraram manter os preços que antes eram cobrados em partidas com times locais. Vale destacar que outros fatores influenciam a presença de torcedores nos estádios, como desempenho dos times em campeonatos, horário das partidas, transmissão televisiva – disse.

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