O dólar deve retornar ao patamar de R$ 1,80, estima o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, sem definir um prazo de retorno a esse nível.

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– A taxa de equilíbrio seria de R$ 2,20. A gente gostaria muito que chegasse lá e parasse por aí – disse na segunda-feira Castro, que participa do 24º Fórum Nacional, no Rio de Janeiro.

Segundo Castro, ainda não é possível mensurar os impactos da recente alta do dólar, que está na faixa de R$ 2.

– As empresas ainda estão avaliando as possibilidades – afirmou.

Castro destacou que o câmbio é apenas um dos componentes para a competitividade dos produtos brasileiros.

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– Se tivéssemos infraestrutura, logística e melhores tributos, por exemplo, ninguém estaria tão preocupado com o câmbio – observou.

Ele avalia que os balanços das empresas no segundo trimestre devem sentir mais impacto da queda de preços de commodities do que do câmbio.