O tomógrafo do Hospital Regional de São José parou de funcionar nesta terça-feira (13), de acordo com a administração do local. A instituição era uma das designadas para atender a demanda do Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago, vinculado Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que está com o aparelho fora de operação há 26 dias. Com os dois fora de operação, resta apenas o Hospital Governador Celso Ramos apto para atender a demanda do exame na Grande Florianópolis.

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Josiane da Silva, gerente administrativa do Hospital Regional de São José, explica que os pacientes que possuem requisição para o exame são levados pelo próprio hospital até o Celso Ramos. Essa dinâmica vale tanto para aqueles já internados quanto para quem chega na porta da emergência.

A gerente informou que a única restrição aplicada ao atendimento é para os politraumas, que geralmente ocorrem em acidentes com motocicletas.

— Hoje pela manhã mesmo nós já levamos ao Governador Celso Ramos, por volta das 9h, dois ou três pacientes que haviam recebido a demanda do médico nesta noite — comenta da Silva

Segundo ela foi enviado ainda na terça-feira (13) um documento solicitando ao Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (SAMU) para que todos os casos desse tipo sejam encaminhados para o Hospital Governador Celso Ramos até que a máquina seja consertada. O orçamento para o reparo do equipamento já foi feito e deve custar aproximadamente R$ 10 mil. A expectativa da instituição é que o conserto seja realizado em 10 dias.

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A Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que não há risco de a população ficar sem o exame, pois o Hospital Governador Celso Ramos possui um contrato ativo com uma clínica privada que em caso de aumento na demanda realiza os procedimentos. A SES reconheceu -em contato por telefone- que esta não é a situação ideal, porém é uma alternativa para manter o serviço a população.

Tomografia

O exame fornece imagens mais precisas do que as do Raio X, detectando alterações muito pequenas em ossos, tecidos, órgãos e outras estruturas do corpo. O paciente é colocado em uma espécie de maca e as imagens são captadas em três planos: sagital (direita e esquerda), coronal (frente e atrás) e axial (metade). É atualmente o escolhido pelos profissionais de saúde para investigar nódulos ou tumores, e também vasos pulmonares e cerebrais.

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