A partir do próximo ano letivo, 120 escolas da rede estadual de ensino em Santa Catarina vão implantar o novo modelo de ensino médio. Na Grande Florianópolis, apenas duas unidades vão aderir à modalidade em 2020: o Instituto Estadual de Educação, maior colégio público de SC, e a Escola de Educação Básica José Maria Cardoso da Veiga, na Enseada do Brito, em Palhoça.
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A mudança gradual busca ter o sistema em todos as escolas, tanto públicas como privadas, até 2023. Sob a responsabilidade da Secretaria Estadual de Educação, são ao todo 713 unidades que oferecem ensino médio.
Uma das alterações com o novo modelo é o aumento da carga horária de 800 para 1000 horas/aula. No primeiro ano, o aluno terá as principais disciplinas, parte da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Além disso, dentro do chamado "Projeto de Vida", os professores vão orientá-lo para que seja possível compreender qual caminho o estudante deseja seguir.
A partir do segundo ano, são definidos itinerários formativos para os alunos poderem se aprofundar em uma determinada área do conhecimento (Matemáticas e suas Tecnologias, Linguagens e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas) ou da formação técnica e profissional.
— As escolas apresentam uma espécie de cardápio para os alunos. É claro que a maioria dos estudantes vai ter seu componente eletivo, que será apresentado semestralmente. Há muita mudança na estruturação dessa oferta porque ela é guiada na flexibilidade curricular — disse a gerente de ensino médio e da educação profissional da Secretaria de Estado da Educação, Maria Tereza Paulo Hermes Cobra.
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Esta semana, cerca de 200 profissionais em Santa Catarina estão sendo formados para capacitarem a equipe docente nas escolas. As unidades também recebem aporte financeiro do Ministério da Educação para organizar o projeto.
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