Faltando uma semana para a eleição indireta para prefeito de Brusque as conversas nos bastidores se intensificam e o cenário vai se definindo. A formação das bancadas apontam forte tendência para a eleição do atual prefeito interino da cidade, Roberto Prudêncio Neto (PSD), em segunda votação no dia 30. A oposição, porém, não descansa e permanece trabalhando em busca dos votos que possam mudar a realidade anunciada.
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Com PT e PSD fechados em torno de seus candidatos, as atenções se voltam para os parlamentares do PP e PMDB. Os progressistas contam com dois vereadores, mas a legenda, que lançou o empresário Ingo Fischer como candidato, está rachada desde 2014. Na época, divergências entre integrantes da base aliada do governo anterior sobre ações do ex-prefeito Paulo Eccel (PT) culminaram numa nova divisão na Câmara de Vereadores. O mesmo racha ocorre na bancada do PMDB, que também tem dois integrantes na Casa.
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O líder do PP na Câmara, Edson Ruben Müller “Pipoca”, diz que a convenção do partido acertou o voto em Fischer e que ele vai seguir a orientação, apesar de reconhecer que a divisão pode atrapalhar no resultado.
– Estamos conversando pra ser uma votação unânime no candidato do partido – afirma.
Com discurso diferenciado, Jean Pirola (PP), atual presidente da Câmara, afirma que não vai abrir o voto antes do dia 30, mas se diz insatisfeito com a candidatura progressista:
– Eu saí contrariado da convenção. O PP de Brusque tem dois blocos e eu faço parte do grupo que não quer nenhum vínculo com o PT – argumenta.
Situação no PMDB
No PMDB a situação é parecida. O presidente do partido, vereador Guilherme Marchewsky, apoia abertamente a candidatura de Prudêncio, enquanto Norberto “Kito” Maestri segue sem uma definição. Marchewsky diz que há conversas para que o partido feche os dois votos em um único candidato, possibilidade que, se somada a um possível voto de Jean Pirola, pode eleger o atual prefeito em primeiro turno, com 10 votos.
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– Estamos próximos disso. Se o Kito agir como na primeira sessão do voto aberto (contra a bancada do PT) nós podemos chegar a isso – calcula Marchewsky.
Do outro lado, o PT conta com o voto de Maestri em Fischer, considerando que ele é suplente, como argumenta a líder do PT na Câmara de Vereadores, Marli Leandro:
– O vereador Manico (Joaquim Costa) que é dono do mandato nos colocou o apoio à candidatura de Fischer.
A reportagem tentou entrar em contato com o vereador Norberto “Kito” Maestri durante a tarde através de dois contatos de celular, mas ele não retornou às chamadas até o fechamento desta edição.
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