Apenas 22% das cidades de Santa Catarina não têm focos do mosquito Aedes aegypti que, entre outras doenças, causa a dengue. Os dados são do informe epidemiológico divulgado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive/SC) nesta sexta-feira (22). 

Continua depois da publicidade

Receba notícias do DC via Telegram

De acordo com a pasta, entre 2 de janeiro a 20 de julho, 50.770 focos do mosquito foram identificados em 229 cidades catarinenses — o número representa 77,62% do Estado. Em contrapartida, apenas 66 não têm focos. 

Em comparação com o ano passado, houve aumento de 13,1% no número de focos. Nesta época do ano, segundo a Dive, eram 44.891 focos em 218 municípios. 

Já em relação à situação entomológica, até 20 de julho, 133 municípios eram considerados infestados. O número é 15,6% maior do que o registrado no mesmo período, quando eram 115 cidades. 

Continua depois da publicidade

Até quarta-feira, foram notificados 127.798 casos suspeitos de dengue em Santa Catarina. Desses, 77.241 foram confirmados – aumento de 306% em relação ao ano passado, quando eram 19.006. 

SC tem 72 cidades em epidemia 

A Dive também divulgou dados a respeito da situação da dengue nas cidades catarinenses. Do total de casos confirmados, 74.126 são autóctones – ou seja, transmitidos dentro do Estado – em 143 municípios. A cidade com o maior número de casos é Joinville, com 17.230 confirmações.

Além disso, 72 cidades atingiram o nível de epidemia. A situação é caracterizada pelo número de casos confirmados e de habitantes. 

Por fim, até esta quarta-feira, Santa Catarina registrou 87 mortes em decorrência da dengue. Outros três óbitos seguem sendo investigados pelas Secretarias Municipais de Saúde. 

Continua depois da publicidade

Leia também: 

Fatores ambientais e cidades infestadas: o que explica concentração de dengue no Oeste de SC

Santa Catarina é o segundo estado com mais mortes por dengue em 2022

Traslado de corpo de catarinense pode custar R$ 160 mil