O rompimento de uma linha de transmissão deixou toda a cidade de Camboriú e parte de Balneário Camboriú sem luz nesta sexta-feira à tarde. O conserto foi feito por técnicos que vieram de Blumenau e demorou mais do que o previsto. O gerente administrativo regional da Celesc, Pedro Paulo Molleri, estimava que a falta de energia elétrica se estenderia até por volta de 15h, mas o problema só foi resolvido depois das 17h30min.

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O transtorno também chegou à rodoviária da cidade, onde os guichês de compra de passagens tiveram que acionar equipamentos de emergência para operar.

Segundo Molleri é possível que a queda de luz tenha ocorrido por excesso de consumo, mas as causas ainda serão investigadas. A linha de transmissão que rompeu fica próxima à subestação da Celesc em Balneário, na altura da Rua 2.950. A companhia informou que 45 mil unidades consumidoras foram afetadas pelo apagão e que cerca de 17 mil residências e estabelecimentos, com celular cadastrado no sistema Celesc, receberam o aviso da falta de energia na hora.

Quando os transtornos pareciam ter terminado, porém, outro incidente aconteceu, afetando parte das unidades da Avenida Brasil, em Balneário. Técnicos da Celesc trabalharam em um cabo rompido na subestação da Praia Brava, em Itajaí. A empresa não soube informar quantas pessoas ficaram sem energia e até o fechamento desta edição não houve confirmação do reestabelecimento do serviço.

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Mais quedas

Quedas mais rápidas do que as de Camboriú e Balneário também afetaram outras cidades da região. Em Navegantes o Aeroporto Internacional ficou por cerca de uma hora sem energia elétrica na tarde de sexta. Mas conforme a superintendência do terminal, não ocorreram prejuízos aos embarques e desembarques ou compras de passagens em razão dos geradores acionados em casos de emergência.

Em Itajaí pelo menos cinco semáforos ficaram desligados também por aproximadamente uma hora na área central do município, entre a Rua Brusque e a Avenida José Eugênio Muller. Neste período agentes da Coordenadoria de Trânsito de Itajaí (Codetran) estiveram em alguns pontos do trecho afetado para orientar os motoristas.