As tradicionais pilhas de papéis serão trocadas por um software que irá acelerar o trabalho da Associação de Pais e Amigos dos Excecionais de Jaraguá do Sul. O projeto de informatização está orçado em pouco mais de R$ 226 mil, com recursos próprios e da iniciativa privada. Entre março e maio de 2016, a empresa jaraguaense Movitech deve começar a instalar o programa na unidade de ensino, que atende a 276 alunos.
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O programa irá custar R$ 108 mil e está em fase de desenvolvimento. Segundo o presidente da Apae, João Julio Depiné, o software servirá de modelo para outras instituições que queiram seguir o caminho da unidade jaraguaense. Já a parte de estrutura física e de equipamentos irá custar R$ 118 mil, com 40 computadores para as salas de aulas.
Para Depiné, projeto de informatização da instituição vem ao encontro da necessidade de melhorar a gestão dos principais setores da Apae: administração, saúde e educação. Com o programa, os 71 funcionários terão mais controles sobre as ações e as estatísticas de cada setor.
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A coordenadora do projeto, Jaqueline Alves, explica que a informatização significa a redução de tempo de serviço e economia com impressão de papéis. Na parte burocrática, o setor de administração irá reduzir em 30% o serviço. Em vez de três cópias de ordens de serviço, que dão uma média de 70 páginas, a Apae passa guardar uma só cópia e o restante fica no sistema.
Segundo ela, a rotina dos profissionais é manusear papéis e mais papéis. Por vezes, é necessário compartilhar essas folhas, o que atrasa ainda mais o serviço. Jaqueline destaca que todos os documentos são guardados em um arquivo.
Com o projeto, cada sala terá seu computador e os setores irão trabalhar em rede compartilhada. O professor irá fazer a chamada de presença de forma digital. Nela, também será destacada a necessita de algum atendimento especifico.
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– Antes, o professor tinha que sair da sala e ir até o profissional que desejava. Com a informatização, o psicólogo, por exemplo, saberá que tal aluno precisa de atendimento porque chegou nervoso a escola. Também terá todo o histórico do aluno, que antes ficava no arquivo. Assim, educação e saúde trabalham de forma mais rápida nas tomadas de decisões – explica Jaqueline.