O ex-secretário da Agricultura, agrônomo e competente professor Glauco Olinger, do alto de seus 91 anos, adverte, em seu novo livro, que será lançado na próxima segunda-feira na Alesc, que nos próximos 25 anos cerca de 100 mil famílias devem trocar o campo pelos centros urbanos em busca de sobrevivência. Sua nova obra, intitulada “Agricultura Catarinense – em busca do equilíbrio ecológico”, é mais um lançamento da Editora Unisul e traz, em 422 páginas, aspectos da ocupação do nosso território, aborda os problemas agrários, os sistemas de produção agropastoril e seus efeitos no ambiente natural. Fundador da Acaresc (atual Epagri), Glauco Olinger merece todas as reverências para alguém que escreve o que sabe porque conhece e até antecipa, como um visionário, o que certamente iremos vivenciar nas próximas décadas.
Continua depois da publicidade
Um banho de cooperativismo
As cooperativas catarinenses são referência nacional em vários quesitos, como gestão, logística, qualificação do quadro de funcionários, dirigentes e associados, diversificação de produtos e serviços e sustentabilidade. Comprovando essas qualidades, 14 cooperativas do território barriga-verde foram contempladas com o Prêmio Responsabilidade Social da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, em bela cerimônia realizada no Plenário Deputado Osni Régis, em Florianópolis. Foram homenageadas a Coopercentral Aurora Alimentos, Fecoagro, Sicoob São Miguel do Oeste, Coopercarga, Cootravale, Coopera, a Unimed do Estado de Santa Catarina e as suas unidades em Jaraguá do Sul, Videira, Joaçaba, Alto Vale, Chapecó, Blumenau e Grande Florianópolis. Os catarinenses dão mesmo um banho em cooperativismo.
Mantendo a tradição
Continua depois da publicidade
Ao transitar dia desses pela Avenida Luiz Boiteux Piazza, veja o que o leitor Roberto Mazantte encontrou na bifurcação Ponta das Canas/Praia Brava. Não é inusitado, mas o curioso é como as tradições ainda são valorizadas e mantidas. Os carroceiros são “manezinhos”, com certeza, mas note-se que os bois são ainda novilhos e o carro é pequeno para o tamanho dos bichinhos. Eles podem ser atração para os turistas, principalmente das grandes cidades, onde isso só é visto em ilustrações. E conclui o Beto: “Esses animais não passarão torturas nas farras do boi”.