Morreu, na manhã desta segunda-feira, aos 88 anos, Alfredo Di Stéfano, craque argentino e presidente de honra do Real Madrid. O ídolo madridista das décadas de 1950 e 1960 estava internado no hospital Gregorio Marañón, em Madri, desde sábado. Ele teve uma parada cardiorrespiratória, segundo o jornal espanhol Marca.
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Di Stéfano nasceu em Buenos Aires e foi ídolo do River Plate entre 1945 e 1949. Neste ano, se transferiu para a Liga Pirata, da Colômbia, onde atuou com a camisa do Millonários por quatro temporadas. Em 1953, foi levado à Espanha pela direção do Barcelona, mas acabou jogando no rival Real Madrid por 11 anos. Ele encerrou a carreira no Español, em 1966.
O vínculo emotivo, porém, sempre foi com o Real. Tanto que, após passar as décadas de 1970 e 1980 como treinador de equipes espanholas, argentinas e portuguesas, se fixou em Madrid e ganhou o título honorário de presidente do clube. Pelo Madrid, Di Stéfano marcou 307 gols em 403 partidas oficiais nas 11 temporadas em que vestiu a camisa merengue, e conquistou oito vezes o Campeonato Espanhol e cinco Ligas dos Campeões consecutivas.
Di Stéfano também tem uma marca especial: vestiu a camisa de três seleções diferentes – Argentina, Colômbia e Espanha. Pela Argentina, jogou o Campeonato Sul-Americano de 1947, marcando seis gols. Pela Colômbia, apenas quatro jogos e nenhum gol. Já pela Espanha, assinalou 23 gols em 31 partidas. Entretanto, nunca jogou em uma Copa do Mundo, já que, em 1958, a seleção espanhola não se classificou e, em 1962, ele estava lesionado durante a campanha no Chile.
Alfredo Di Stéfano ganhou dois trofeus Ballon d’Or, em 1957 e 1959, da revista France Football. Em 1989, a mesma publicação lhe concedeu o prêmio Super Ballon d’Or, considerando-o o melhor jogador de todos os tempos.
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Confira imagens da carreira de Di Stéfano:
ZH Esportes