O ator austríaco Maximilian Schell, vencedor do Oscar de melhor ator, em 1961, pelo filme O Julgamento de Nuremberg (1960), morreu durante a madrugada deste sábado.

Continua depois da publicidade

Ele estava internado em uma clínica de Innsbruck (oeste da Áustria), anunciou na manhã deste sábado a sua agente Patricia Baumbauer, e faleceu “em consequência de uma doença grave e repentina”, prosseguiu, sem revelar mais detalhes.

Natural de Viena, capital austríaca, Schell é filho de uma família de artistas. Foi descoberto pelo diretor Laszlo Benedek, com quem fez vários filmes no cinema germânico até estrear em Hollywood, em 1958, no longa Os Deuses Vencidos.

Após o reconhecimento com o papel de Hans Rolfe, o advogado de defesa dos oficiais nazistas em O Julgamento de Nuremberg, tornou-se um ator requisitado em Hollywood, participando de grandes produções como Cruz de Ferro (1977), de Sam Peckinpah, e O Dossiê de Odessa (1974), de Ronald Neame. Neste filme, contracenou com Jon Voight, de quem se tornou amigo – Schell é padrinho de Angelina Jolie, filha de Voight que nasceu à época.

Além da vitória no Oscar de 1961, o ator foi indicado à estatueta em duas outras oportunidades, por Um Homem na Caixa de Vidro (1975), de Arthur Hiler, e Julia (1977), de Fred Zinnemann – neste último, como coadjuvante.

Continua depois da publicidade

Schell também assinou alguns filmes como diretor, entre eles O Primeiro Amor (1970) e o premiado documentário Marlene (1984), sobre a vida e a carreira da atriz Marlene Dietrich.