No meio de muitos jogadores experientes e tarimbados no cenário do futebol europeu, Oscar, de apenas 21 anos, aparece como o único no elenco do Chelsea que já disputou um Mundial de Clubes da Fifa. Nesta quinta-feira, às 8h30min (horário de Brasília), contra os mexicanos do Monterrey, em Yokohama, o meia terá a chance de se redimir de um trauma do passado.

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Em 2010, o apoiador era reserva do Inter na eliminação para o Mazembe, nos Emirados Árabes. Foi a única vez que a competição não teve um confronto entre times europeus e sul-americanos na grande decisão. Uma enorme cicatriz para jogadores e torcida colorada.

Oscar ficou apenas em torno de 20 minutos em campo naquele ano e não conseguiu mudar o rumo da partida.

– Tentamos de tudo naquele dia, mas sequer conseguimos o empate. Foi inacreditável e uma decepção enorme pela qualidade do nosso time, que era muito forte. Estávamos naqueles dias em que nada dava certo – lembrou o jogador, que tinha apenas 19 anos durante a tragédia.

Depois daquela fatídica semifinal, Oscar tornou-se uma referência no futebol brasileiro. Não demorou muito para vestir a camisa 10 da Seleção, jogar uma Olimpíada (este ano, em Londres) e ser negociado com o Chelsea, clube pelo qual ele já garante a existência de um vínculo emocional.

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– Estou muito feliz por vestir esta camisa. Quero continuar aqui por muito tempo e crescer como pessoa e jogador.

Desta vez, ele quer um final feliz para retornar à Inglaterra com o nome escrito na história do clube londrino, ainda sem experiência no Mundial.