Líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS) foi preso na manhã desta quarta-feira pela Polícia Federal. O parlamentar foi flagrado na tentativa de destruir provas contra ele e prejudicar as investigações. Também foram detidas outras três pessoas: o chefe do gabinete, Diogo Ferreira; o advogado do senador, Edson Ribeiro; e o banqueiro André Esteves, dono do BTG Pactual, também envolvidos nas irregularidades.
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No fim desta manhã, a 2º Turma do Supremo Tribunal Federal referendou por unanimidade as prisões do parlamentar e do banqueiro. Nesta tarde, os autos das detenções são avaliados em plenário no Senado. Segundo a Constituição Federal, a prisão de senador ou deputado deve ser decidida pela maioria dos votos da casa legislativa correspondente ao investigado.
Acompanhe as últimas informações de Brasília:
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, Delcídio havia sido citado pelo ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, que o acusou de participar de um esquema de desvio de recursos envolvendo a compra da refinaria de Pasadena, nos EUA. O senador teria oferecido o valor de R$ 50 mil mensais para que Cerveró não participasse da delação premiada, e planejado a possibilidade de fuga.
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Delcídio procurou Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Petrobras, que estava preso, para fazer a proposta. Ele estava acompanhado do advogado do ex-executivo, Edson Ribeiro, que também tem ordem de prisão autorizada. O banqueiro André Esteves estaria a par das negociações.
* Zero Hora com informações do Estadão Conteúdo