*Por Matheus Schuch

Após tarde de reuniões e articulação do presidente Jair Bolsonaro, uma terceira versão do relatório da reforma da Previdência será apresentada. A leitura ocorreu na noite desta quarta-feira (3). Sem acordo entre deputados, a comissão especial da Câmara deve encerrar a sessão desta quarta sem votar o relatório, o que deve ocorrer nesta quinta.

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Em um primeiro momento, os deputados chegaram a um acordo para alterar a idade mínima da aposentadoria especial para policiais, com regras mais suaves: idade mínima de 53 anos, para homens, e 52 anos, para mulheres.

Entretanto, o deputado Hugo Leal (PSD-RJ) resistiu em manter destaques relativos aos policiais. Por isso, os parlamentares decidiram não alterar as regras no relatório, e sim apresentar em um destaque paralelo.

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Diante do impasse, Rodrigo Maia foi até a comissão para conversar com os deputados e tentar achar um entendimento. Deputados estão discutindo inclusão e retirada de requerimentos para ditar o ritmo da sessão. Essas definições vão indicar se o texto será votado na quinta ou antecipado para esta quarta.

A bancada do PSL, partido do presidente, prometia tirar até 22 votos a favor da reforma caso não fossem incluídos os destaques que beneficiariam os policiais civis e federais.

A terceira versão do parecer sobre a reforma da Previdência eliminou a possibilidade de cobrança de alíquota extraordinária para servidores estaduais e municipais. A previsão fica mantida apenas para o funcionalismo federal.

Além de um aumento da alíquota normal de contribuição previdenciária para funcionários públicos, o governo havia proposto permitir a criação de uma taxa extra com o objetivo de solucionar os rombos do sistema.

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