Uma força-tarefa que envolve Ministério Público, Tribunal de Contas do Estado e Polícia Civil cumpre mandados de busca, apreensão e sequestro de bens em Santa Catarina e em outros três estados. A Operação O2 foi deflagrada nas primeiras horas da manhã deste sábado (9) e tem como objetivo apurar suposta fraude na compra emergencial de 200 respiradores que custaram R$ 33 milhões para o Estado, denúncia feita pelo The Intercept Brasil.

Continua depois da publicidade

Acompanhe a coletiva ao vivo:

São 35 mandados que estão sendo cumpridos pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e pela Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic). No total, cerca de 100 policiais envolvidos na ação que começou por volta das 6h30min e engloba ao menos 12 municípios em SC, RJ, SP e MT. Não há mandados de prisão nesta operação.

A compra de respiradores, pagos de forma antecipada e ainda não entregues, já resultou na saída do secretário de Saúde, Helton Zeferino. Em depoimento, Zeferino disse que a compra teve pressão por parte do chefe da Casa Civil, Douglas Borba, considerado o braço direito do governador Carlos Moisés da SIlva (PSL).

O governador alega que a compra foi feita em momento de "desespero". O caso já motivou a abertura de uma CPI na Assembleia Legislativa.

Continua depois da publicidade