O plano de recuperação judicial do Figueirense Associação foi aprovado na tarde desta sexta-feira (18). Com isso, o Alvinegro conseguiu aprovação do planejamento para o pagamento dos R$ 220 milhões que estão dentro do processo do LTDA e associativo.
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O que dizem os presidentes e o investidor do Figueirense sobre a aprovação
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A assembleia durou mais de três horas e parte dos advogados presentes aproveitaram para tirar dúvidas sobre parte do plano e, especialmente, sobre possíveis garantias do Figueirense. Além disso, questionaram que a Associação não teria bens para uma possível penhora em caso de não cumprimento do acordo.
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— A garantia que o plano será cumprido é a garantia que a lei prove. Caso a associação não cumpra o plano de forma que está estabelecido, os credores têm o direito de pedir a falência, que não é do nosso interesse ou da SAF — disse o advogado e representante do Figueirense Associação, Filipe Guimarães.
Outro ponto de debate foi a mudança sobre a cláusula que prevê destinação do crédito de um possível recebimento do valor que o Figueirense tem para receber da Elephant, que administrou o clube de 2017 a 2019 por meio da Ltda.
Na ocasião, a proposta era de destinar 10% e com um limite de dois anos, ou seja, caso o Figueirense receba o valor além desta data, não seria obrigatoriamente utilizado no pagamento da dívida. Porém, os advogados dos credores apresentaram as propostas para que o percentual fosse elevado, inicialmente, para 25%. Porém, passou para 50% e sem limite de data.
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Confira os valores das dívidas do Figueirense Associação
- Dívida Trabalhista (421 credores): R$ 73.749.071,20;
- Dívida Quirografária (102 credores): R$ 45.719.665,90;
- Dívida Microempresa e Empresas de Pequeno Porte (142 credores): R$ 18.995.648,27
Próximos passos e promessa de investimento
Após a aprovação, o Figueirense aguarda a homologação dos dois planos por parte do juiz Luiz Henrique Bonatelli, para torná-los válidos. Na sequência, os credores terão 15 dias para escolher quais dos cinco modelos de pagamento apresentados no plano serão adotados para cada classe de credor.
Além disso, o fundo de investimento CLAVE, que gere a SAF do Figueirense, deve aportar R$ 60 milhões no clube, que serão utilizados para a manutenção do futebol e parte para o pagamento de débitos da recuperação judicial.
— Uma vez formalizado o aporte, o Figueirense fará os primeiros pagamentos já em 20, 30 dias, a depender das opções feitas pelos credores. O que garante o pagamento é o sucesso da operação que foi formalizada com a CLAVE. O recurso está pronto, basta a homologação do plano. Se não for pago, por qualquer razão, os credores podem entrar com a ação contra o clube — explica Filipe Guimarães, advogado do Figueirense.
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Confira como foi a assembleia da recuperação judicial do Figueirense
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