O julgamento do pedido de cassação do mandato do senador Jorge Seif (PL), que seria retomado nesta terça-feira (16), foi adiado novamente. A ausência do relator do caso, ministro Floriano Azevedo Marques, foi o que levou ao adiamento da sessão, que havia sido suspensa no dia 4 de abril.

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Veja o segundo dia de julgamento

A sessão, que estava marcada para 19h, teve início por volta de 19h30 no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília (DF). O ministro Alexandre de Moraes deu início a sessão jurisdicional com a leitura da ata da sessão anterior, e após a aprovação comunicou o adiamento do item da pauta que iria julgar o pedido de cassação de Seif.

— Eu comunico inicialmente o adiamento do item um da pauta, o item um, Recurso Ordinário 0602909, de relatoria do ministro Floriano Azevedo Marques, que não pode comparecer hoje por motivos de doença em família — declarou o ministro.

O ministro não informou qual será a nova data para a continuidade do julgamento.

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Julgamento de Jorge Seif é suspenso pela segunda vez

O primeiro dia de julgamento, em 4 de abril, foi suspenso pelo ministro Alexandre de Moraes por conta do tempo disponível para os votos e debates. Nesta terça, a expectativa era que o TSE tivesse um resultado para o processo, mas havia a possibilidade de pedido de vista, ou seja, mais tempo para analisar, por parte de algum dos ministros.

O primeiro a votar seria o relator do caso, ministro Floriano Azevedo Marques, que não compareceu por motivos de doença em família, e por isso motivou o adiamento. Em seguida, votariam André Ramos Tavares, Maria Isabel Diniz, Raul Araújo, Kássio Nunes Marques e Carmen Lúcia. Alexandre de Moraes, presidente do TSE, também pode votar no caso.

Entenda o julgamento que pode cassar o senador Jorge Seif nesta terça

Seif é acusado de suposto abuso de poder econômico durante a campanha eleitoral de 2022. O pedido de cassação foi apresentado pela chapa Bora Trabalhar, formada pelos partidos PSD, União Brasil e Patriota.

Entre as acusações estão o uso da estrutura da rede de lojas Havan, além de suposto financiamento de propaganda eleitoral por parte de um sindicato patronal do setor calçadista da cidade de São João Batista, e também a cessão de um helicóptero por um empresário da construção civil, tudo isso durante a campanha eleitoral. A defesa do senador catarinense nega qualquer irregularidade.

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TSE julga pedido de cassação de Jorge Seif

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