Preso na manhã desta terça-feira (22) no Rio de Janeiro, o prefeito da cidade, Marcelo Crivella (Republicanos), disse que ação deflagrada pela Polícia Civil o Ministério Público é uma “perseguição política”. Ele também disse que espera que seja feita justiça.

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— Lutei contra o pedágio ilegal, tirei recursos do carnaval, negociei o VLT, fui o governo que mais atuou contra a corrupção no Rio de Janeiro — declarou Crivella.

Ao ser questionado sobre a expectativa a partir de agora, o prefeito disse apenas: “justiça”.

Crivella foi preso em casa, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. De lá, ele foi levado pela Delegacia Fazendária, na Cidade da Polícia, por volta das 6h30min.

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O advogado de defesa do prefeito, Alberto Sampaio, disse ao chegar na delegacia que Crivella ficou surpreso com a prisão e que ele foi pego ainda de pijamas em casa, pois tinha acabado de acordar.

Crivella foi preso a 9 dias de encerrar o mandato. Quem assume a Prefeitura do Rio nos últimos dias é Jorge Felippe (DEM), presidente da Câmara de Vereadores do Rio, já que o vice-prefeito Fernando Mac Dowell morreu em 2018.

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Na ação desta terça também foram presos o empresário Rafael Alves, o delegado Fernando Moraes, o ex-tesoureiro da campanha de Crivella, Mauro Macedo, além dos empresários Adenor Gonçalves dos Santos e Cristiano Stockler Campos, da área de seguros. Também é alvo da operação o ex-senador Eduardo Lopes, que no entanto não foi encontrado em casa.

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A ação é um desdobramento da Operação Hades, que investiga um suposto ‘QG da Propina’ na Prefeitura do Rio.