Pelo menos quatro pessoas morreram em protestos na Venezuela até esta terça-feira (30), segundo Organizações Não-Governamentais (ONGs) do país. As manifestações contestam a reeleição de Nicolás Maduro nas eleições do país deste ano. Segundo o procurador-geral do país, Tarek William Saab, ao menos 749 pessoas foram detidas.

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Uma morte foi registrada em Yaracuy, Noroeste da Venezuela, mas as circunstâncias não foram informadas pela ONG Foro Penal, que confirmou a informação. Relatos da imprensa citam outras possíveis mortes. As vítimas seriam um adolescente de 15 anos e um estudante de 30 anos. Em uma manifestação em Maracay, um jornalista foi ferido na perna.

O ministro de Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, disse na segunda que 23 soldados das Forças Armadas foram feridos em confronto com manifestantes.

Os críticos do regime denunciam uma possível fraude no processo eleitoral que reelegeu Maduro para a presidência do país, no domingo (28). A líder da oposição, María Corina Machado, afirma que a votação deu a vitória a Edmundo González, candidato que entrou no lugar dela, inabilitada politicamente.

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As manifestações tomaram conta das ruas de diversas regiões do país. Na capital, Caracas, a Guarda Nacional dispersou protestos com tiros de balas de borracha e gás lacrimogêneo.

*Com informações do g1 e da Folha de S. Paulo.

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