Ao menos 37 palestinos morreram nesta segunda-feira em Gaza por tiros de soldados israelenses na fronteira, onde dezenas de milhares de pessoas protestam contra a transferência a Jerusalém da embaixada americana em Israel, de acordo com um balanço do ministério da Saúde de Gaza.

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A Autoridade Palestina acusou Israel de cometer um “massacre horrível” na fronteira da Faixa de Gaza e pediu uma “intervenção internacional”.

As vítimas fatais elevam a 91 o número de palestinos mortos na Faixa de Gaza desde o início de um movimento de protesto em 30 de março.

Este é o dia mais violento do conflito israelense-palestino desde a guerra de 2014 no território.

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Um dos 37 mortos é um adolescente de 14 anos, informou o ministério da Saúde da Faixa de Gaza, o território palestino governado pelo movimento islamita Hamas.

Yusuf al-Mahmud, porta-voz da Autoridade Palestina, pediu em um comunicado “uma intervenção internacional imediata para frear o massacre horrível em Gaza cometido pelas forças israelenses de ocupação contra nosso heroico povo”.

O porta-voz do governo da Turquia, Bekir Bozdag, afirmou que a “administração americana é tão responsável como Israel por esta matança”.

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Milhares de pessoas protestam desde o início da manhã na fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel.

Os soldados israelenses abriram fogo quando os manifestantes se aproximaram da cerca na fronteira.

No domingo e nesta segunda-feira o exército israelense lançou panfletos em Gaza para advertir os palestinos que participam nas manifestações que se expõem ao perigo e que não permitirá que se aproximem da cerca de segurança ou ataquem os soldados.

* AFP