A visita do governador Luiz Henrique da Silveira a Araranguá, Sul do Estado, na tarde desta terça-feira, levou alívio aos prefeitos dos 19 municípios atingidos pela chuva através de verbas para a recuperação dos estragos. A partir da avaliação dos prejuízos feitos até agora, cerca de R$ 3,2 milhões de verba federal foram disponibilizados.

Continua depois da publicidade

De acordo com o governador, o valor é proveniente dos R$ 116 milhões anunciados pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva aos atingidos do Vale do Itajaí. A autorização do uso de parte do dinheiro foi concedida pelo Ministério da Integração Nacional.

– Vamos vencer essa crise. A águia só voa em vento contrário – comparou Luiz Henrique.

Na semana que vem, um encontro técnico pretende reunir Defesa Civil e secretários, juntamente com os prefeitos, para definir a aplicação imediata desses recursos na reconstrução e reparos de pontes e estradas.

De acordo com o secretário de Justiça do Estado, Justiniano Pedroso, para facilitar a prestação de contas das prefeituras junto ao governo federal os recursos não serão entregues diretamente. Órgãos como o Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) e a Defesa Civil deverão fazer o pagamento às prefeituras.

Continua depois da publicidade

Pelo menos oito prefeituras atingidas não entregaram o Formulário de Avaliação de Danos (Avadan) e uma apontou problemas no preenchimento. Conforme o diretor da Defesa Civil, major Marcio Luiz Alves, o documento é essencial para o recebimento de recursos federais – além do decreto de situação de emergência e notificação de previsão de desastres.

Prefeitos satisfeitos com agilidade

Para os prefeitos, a visita do governador agilizou a burocracia do processo para a liberação de recursos. Mariano Mazzuco, prefeito de Araranguá, calculou cerca de R$ 1,2 milhão em danos. A preocupação é com a verba para a assistência aos mais de três mil desalojados e desabrigados.

Em Nova Veneza, o prejuízo estrutural assusta, já que empresas estão com acessos prejudicados para escoar a produção.

– Só a verba do governo do estado não é suficiente, mas ameniza. Nosso município foi um epicentro – considera o prefeito em exercício Marcos Spillere.

Continua depois da publicidade