Lideranças do sul de Santa Catarina se mobilizaram na tarde desta sexta-feira para acompanhar audiência pública convocada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para debater a instalação de uma praça de pedágio na BR-101 em São João do Sul. O evento foi promovido na Sociedade Esportiva de São João do Sul, que recebeu cerca de 200 presentes.
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Na reunião foi apresentado o valor de R$ 8,60, para carros pequenos. O leilão está previsto para novembro e a implantação para o primeiro trimestre de 2018, no quilometro 458 da BR-101. Estavam presentes os deputados federais Jorge Boeira (PP) e Geovania de Sá (PMDB), os estaduais José Milton Scheffer (PP), Ricardo Guidi (PSD), José Nei Ascari (PSD), Manoel Mota (PMDB), Dóia Guglielmi (PSDB) e prefeitos e vereadores de diversos municípios da região e também do norte do Rio Grande do Sul.
O presidente da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (AMREC) e prefeito de Cocal do Sul, Ademir Magagnin (PP), se manifestou durante a audiência, falando em solidariedade em nome da região da AMREC, aos municípios do extremo sul.
— Esse pedágio é estritamente para as rodovias do Rio Grande do Sul. Percebo que aqui as manifestações não foram totalmente contra o pedágio, e sim do local onde ele pretende ser instalado— disse o prefeito, alegando que já se admitia por parte dos técnicos a possibilidade de colocar a praça para o lado gaúcho.
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Já o presidente da AMESC e prefeito de Morro Grande, Valdo Rocha (PSD), disse que o sul do Estado não terá beneficio nenhum.
— Eu acredito que já ficou claro: essa praça de pedágio não será construído em São João do Sul. Minha posição é não ao pedágio. Chega de imposto e de tributos — disse.
Entenda:
Prefeitos do Sul de SC contestam instalação de pedágio na BR-101