
O documento cruza dados da própria arrendatária e também daautoridade portuária. Entram na lista investimentos que o terminal recebeu _como o conserto do berço 1, pago pelo governo federal após a enchente de 2008 _e outros com que arcou, e que não faziam parte do acordo inicial. O relatóriotambém cita o investimento de R$ 300 milhões que a arrendatária pretende trazerà cidade caso a proposta seja aceita.
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A resposta da Antaq será um passo importante para os doispleitos da APM: estender o contrato de arrendamento, que termina em 2022, eaumentar a área arrendada, incorporando também os berços 3 e 4, que estão emobras.
Esta semana o diretor do Departamento de Outorgas Portuáriasda SEP, Eduardo Bezerra, visitou o Porto de Itajaí e comparou a movimentaçãocom a de 2012, quando ele conheceu o terminal. E reconheceu que as limitaçõesde área e o prazo curto para novos investimentos prejudica a competitividade.
Bezera ressaltou que a SEP está em busca de ¿uma soluçãopara o Porto de Itajaí¿ e que o foco é tornar o terminal competitivo no mercado_ isso significa que a avaliação levará em conta o que foi melhor para a cidade.
Segundo ele, o fato de a empresa ter planos de investimentoe querendo a expansão é uma ¿condição favorável¿: do ponto de vista técnico,afirma, a proposta da APM é ¿factível e importante para garantir um cenário decompetitividade razoável¿.
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A expectativa é que o processo seja concluído nos próximos meses.