Aos 27 anos, o volante Anselmo ganhou uma nova oportunidade em um gigante do futebol brasileiro. Ao ser contrato pelo Inter, terá a chance a de mostrar como seu futebol evoluiu nos últimos anos jogando pelo Joinville. Assinará por três temporadas e deverá ser apresentado pela nova equipe nesta quarta-feira.

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Desde 2014 no clube catarinense, Anselmo sempre foi protagonista. Mas, nos últimos meses, também foi o craque da equipe. Jogou tão bem que foi escolhido como segundo melhor jogador do Campeonato Catarinense e acabou eleito um dos melhores volantes da competição, ao lado de Cleber Santana, da campeã Chapecoense.

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Pelo Joinville, ele personificou o que se espera de um volante moderno. Por causa da falta de qualidade no elenco tricolor no setor criativo do meio de campo, o técnico Hemerson Maria deu mais liberdade para Anselmo e ele não decepcionou. Foi um volante capaz não só de desempenhar funções defensivas, mas também de pensar o jogo antes do meio de campo, onde recebia a bola dos pés dos zagueiros e tinha tempo para escolher a melhor opção para o ataque. Consistência é a melhor palavra para descrever o atleta que o Inter já desejava desde o ano passado, mas que só agora conseguiu contratar.

Se a documentação for liberada a tempo, Anselmo pode estrear pelo Inter contra um adversário constante no Catarinense: a Chapecoensee — na primeira rodada do Brasileirão, neste domingo, no Beira-Rio. O volante foi desfalque do Joinville na última partida da decisão do Estadual e fez muito falta a um time que teve que se contentar pelo terceiro ano seguido com o vice-campeonato.

Na festa do Top da Bola, dos melhores do Estadual de Santa Catarina, Anselmo falou sobre a expectativa de defender o Inter. Confira os principais trechos da entrevista:

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Você começou a carreira no Palmeiras, como você vê essa nova oportunidade em um time grande?

É um momento muito feliz da minha vida, ainda mais que chego depois de disputar esses prêmios no Catarinense. Estou muito feliz de voltar a um time grande e de expressão. Estou com pensamentos positivos para o Brasileirão e espero dar o meu melhor ao Inter e conseguir o título do Brasileiro. Pode ser até antecipado da minha parte falar sobre título no Brasileiro, mas eu sonho alto e tenho Deus no meu coração.

Ano passado você e o Argel Fucks foram rivais no Catarinense, na decisão do campeonato. O que conhece dele?

Sim, enfrentei o time dele (Figueirense) muitas vezes ano passado. Não sei muito sobre ele, mas conversei com amigos e, pelo o que me falaram, percebi que o estilo de trabalho dele é o que eu gosto. Acho que essa união vai dar certo.

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Desde o ano passado se fala em você ir para o Inter. O que mudou para finalmente você acertar?

Essa negociação ficou em off porque nós estávamos na decisão do Campeonato Catarinense e, o Inter, na do Gauchão. Foi o meu empresário que administrou a situação. No início desse ano houve uma negociação, mas não foi fechado. Então o meu empresário voltou a conversar agora no fim do Estadual e deu tudo certo.

Você fala em título do Brasileiro. O que precisa ser feito para o Inter ser campeão?

Precisamos de dedicação do grupo, isso influencia muito. De longe a gente vê que tem isso. Assim dá para fazer bons jogos. O importante é acumular vitórias.

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*DIÁRIO CATARINENSE